O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo. São João Maria Vianney
Podemos usar esta frase de São João Maria Vianney para nós seminaristas, pois é assim que o podo de Deus nos ver, quando estamos em nossas pastorais, e em outros momentos também, nos vêem com pessoas de nosso Senhor Jesus Cristo. Será então porque o seminarista de hoje é o padre de a manhã! Meditando essas palavras não tem como não vivermos esse sentimento do sacerdócio desde o inicio da sua formação, devemos então iniciar a cultivar um coração sacerdotal. Analisando um pouco as palavras do pregador no retiro do inicio do semestre que ele falava que “o seminarista desde já deveria viver com o sentimento como se já fosse padre”, talvez de inicio seja assustador pensar nisto. Levando em conta outros exemplos, o que esse padre falou tem todo um sentido, pois um estudante de medicina, as suas atitudes são de um futuro médico, um estudante de Jornalista já age como jornalista. O seminarista de desde já deve busca através das orações, o espírito sacerdotal, sabemos que ser padre não é num passe de mágica, o bispo impôs as mãos e “virou padre”, se o formando não já estive em sua vida o espírito sacerdotal, e ser consciente qual o verdadeiro sentido do ser padre e a realidade que será sua vida, ou então sonhar uma vida virtual do sacerdócio, corre-se o perigo de cair em decepção logo no inicio do seu ministério, no chamado desencanto da vocação.
O próprio do Documento do Vaticano II no numero 106 já fala que os seminaristas devem tender à santidade: “Mas são participes da missão e da graça do supremo Sacerdote de modo peculiar também os ministros de ordem inferior”. Esse numero como tantos outros do mesmo documento liga diretamente o seminarista à importância da santidade desde já, e não só quando chegar ao ministério sacerdotal, (Cf. índice analítico do Compêndio do Vaticano II “seminarista”, onde indica os números correspondentes a essas informações). O Papa Bento VXII na Carta aos seminaristas na conclusão do Ano Sacerdotal, diz que quem que ser sacerdote deve ser homem de Deus: «Quem quer tornar-se sacerdote, deve ser sobre tudo um "homem de Deus", como o apresenta São Paulo (1 Tm 6, 11). Para nós, Deus não é uma hipótese remota, não é um desconhecido que se retirou depois do "big-bang". Deus mostrou-Se em Jesus Cristo. No rosto de Jesus Cristo, vemos o rosto de Deus. Nas suas palavras, ouvimos o próprio Deus a falar conosco. Por isso, o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo... Por isso, queridos amigos, é muito importante aprenderdes a viver em permanente contato com Deus. Quando o Senhor fala de "orar sempre", naturalmente não pede para estarmos continuamente a rezar por palavras, mas para conservarmos sempre o contato interior com Deus... » Papa Bento XVI.
O Santo Padre então vem nos convidar nós seminarista a vivermos a santidade sacerdotal, desde agora a nossa formação. Assim somos convidados a dar testemunho do nosso futuro testemunho desde agora, isto não quer dizer que a partir de agora vamos sair por agindo como verdadeiro “Padres”, não é isto, pelo contrario quando falamos que “o seminarista desde já deveria viver com o sentimento como se já fosse padre”, queremos afirma que devemos levar para nossa vida seminarista o espírito sacerdotal, da oração, obediência e do testemunho real do Bom Pastor. Pois o Seminarista de hoje é o padre de manhã, mais o nosso testemunho sacerdotal começa agora, em busca da santidade.
Seminarista Onaldo da Costa Soares.
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